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Conheça os futuros Diretor e Vice-Diretor da FAAC

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Veja a entrevista na íntegra sobre os projetos dos professores Nilson Ghirardello e Marcelo Carbone, que vão assumir, respectivamente, a Direção e a Vice-Direção da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação:

Como foi o processo eleitoral desde a campanha?

Nilson: O processo foi muito bom, especialmente pra gente se conhecer melhor e ver as intenções de cada um para a FAAC. Nós vimos que boa parte dessas intenções eram comuns, não tivemos atritos. Nosso objetivo sempre foi ter uma gestão democrática, com a participação de todos (alunos, professores e servidores), isso facilitou muito a elaboração do plano de gestão. A proposta inicial nós dois fizemos, mas depois ouvimos muitas outras pessoas que opinaram e alteraram o produto final. A gente sentiu que o material que divulgamos atendia às necessidades da FAAC, não foi algo só da nossa cabeça.

Carbone: A campanha foi pautada pelo espírito democrático, pela vontade de envolver as pessoas, mas também foi feita pensando num projeto a longo prazo para a FAAC, para o desenvolvimento da unidade.

Nilson: Acreditamos que os eleitores perceberam que havia um comprometimento nosso com a unidade, nós tínhamos por trás um processo todo que nos guiou, com ideias sólidas para o desenvolvimento da FAAC.

Vocês usaram “planejamento e participação” no nome da chapa, agora que vocês foram eleitos, como vão aplicar isso?

Carbone: Esse é um processo de construção, vamos incentivar o planejamento e o detalhamento das demandas do orçamento. Esses são os problemas que são apontados pelos cursos, mais até do que pelos departamentos. Aliás, precisamos pensar nesse âmbito, que as necessidades são dos cursos e não necessariamente dos departamentos, o que o curso precisa para se tornar melhor.

Nilson: Existem algumas demandas que podem ser previstas pelo departamento desde o começo do ano e que chegam para nós de surpresa, isso, sem dúvida, pode ser programado desde o início do ano. Esses orçamentos devem ser previstos, devem ser planejados.

Carbone: O planejamento estratégico cria corresponsabilidades, não fica só um responsável, nós resolvemos juntos, com todos os participantes do grupo. Essa corresponsabilidade permite que haja uma cobrança saudável de metas e objetivos.

O que é o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que está presente no plano de gestão?

Nilson: Na verdade, nós ainda não temos uma proposta de PDI, precisamos da participação de todos para elaborar esse plano. A Unesp, como um todo, tem um PDI, e obviamente, vamos nos embasar nele para elaborar o projeto da FAAC. São discussões importantes para refletir qual nosso papel na universidade, na questão sobre projetos, extensão, pesquisa, qual priorizar ou como conciliar todos eles.

Carbone: Claro que nesse plano não está incluída só a parte acadêmica, ele abrange o relacionamento com as outras seções, com os servidores técnico-administrativos. Vamos trabalhar junto com o RH para fazer o planejamento das prioridades, analisar como pode ser feita a integração e os encontros entre os funcionários. Isso é um mérito da gestão atual, mas que com certeza vamos levar adiante.

Nilson: O que eu penso do PDI é igual o plano de administração de uma cidade: ele é feito para ser aplicado a longo prazo, daqui 4 anos uma nova chapa vai entrar e vai dar continuidade. Você trabalha uma projeção não para uma gestão, mas para duas, três ou até mais.

E quais são as propostas em relação aos servidores?

Nilson: Vamos continuar com as atividades como o Faacontece e o Interfaces. Nós vamos tentar compor, ou recompor, os quadros de servidores. O CPAD levantou o ponto que é melhor nós recompormos primeiro os quadros administrativos. Por exemplo, o STI é cada vez mais importante para todos nós, já que toda a rede de internet e de telefones depende deles. Alguns setores, nós precisamos atender o máximo possível. Claro que também temos que fazer escolhas, já que não dá para atender todas as necessidades, mas nós temos algumas prioridades e a intenção é atender todos com o passar do tempo.

Professor Carbone, como vice-diretor você vai estar em um contato mais intenso com os alunos, como vai ser isso?

Carbone: na verdade, eu sempre tive essa proximidade com os alunos como chefe de departamento. Aliás, no Fórum de Vice-Diretores da Unesp eu até fiz uma fala em relação à moradia, já que o vice-diretor é quem fica responsável por isso. Eu sou um defensor da moradia, por que eu morei em moradia durante minha graduação na Unesp de Marília. As outras unidades estavam comentando o problema com drogas. Eu concordo que existem muitos problemas, mas não é por causa disso que temos que jogar fora a moradia e tudo o que já conseguimos com ela. Eu só estou aqui por causa da moradia. A permanência estudantil é fundamental, já que a Unesp é uma universidade do interior, existe um deslocamento. Eu acho que os alunos têm um papel fundamental, seria muito interessante que na nossa primeira reunião da congregação, em dezembro, já tivessemos a participação de alguns representantes dos discentes.

Quais propostas do plano de gestão são mais urgentes?

Carbone: Queremos construir uma unidade que nós achamos que desejaríamos. Claro que talvez não alcancemos 100% do que foi estabelecido, mas a idéia é uma construção que as pessoas se envolvam, se comprometam.

Nilson: O mais imediato é a elaboração do Plano de Desenvolvimento para a FAAC e também a questão do orçamento colaborativo, mas o fundamental é a participação da comunidade nas decisões a serem tomadas. Esses são os pilares, as demais propostas são mais pontuais, mais específicas. A idéia é tentar atender primeiramente as demandas que são mais gerais.


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